Belezas escondidas: o encanto do Parque São Roque

O romantismo habita os mais de quatro hectares de um incrível parque escondido aos olhos de quem busca o que fazer pelo Porto. O Parque São Roque conta com uma área verde deslumbrante, além de inesperadas riquezas em seu interior. Na rua São Roque da Lameira, próxima ao Estádio do Dragão, é possível encontrar das 8h às 20h marcas de outros tempos de uma das cidades mais antigas de Portugal.





Conhecido também como Quinta da Lameira, o edifício do Parque São Roque pertencia a Ramos Pinto, da família Cálem, proprietária de uma das caves de vinho do Porto. Com seu falecimento, e sem herdeiros, em 1979 foi realizada uma parceria de venda com a Câmara Municipal do Porto. Nesse momento o local tornou-se um parque público, apesar de ter sido inteiramente remodelado e ter prosseguido com modificações.




Os jardins apresentam um aspecto romântico. Dispõe de inúmeros locais para descansar, um lago, um chafariz, uma capela, uma pequena gruta e um enorme labirinto construído por sebes que, visto de cima, gera um maravilhoso efeito paisagístico. Apesar de ser uma área extremamente bela, são poucas as pessoas que circulam por ali. “O parque deveria ser mais divulgado porque está na zona norte daqui do Porto e não é tão conhecido. Já está no roteiro turístico, as pessoas já procuram mais, mas ainda são poucas”, declarou Cristina Campos, coordenadora e jardineira do Parque São Roque. Esta imensa área verde foi instalada num local, antigamente, considerado rural, por se situar numa região relativamente afastada do centro do Porto.





No entanto, a cidade cresceu. As áreas consideradas rurais foram tomadas pelos espaços urbanos e constituem uma série dos mais diversos parques que encontramos espalhados na cidade do Porto e que encantam o olhar dos moradores e visitantes, proporcionando experiências únicas. “Para mim o contato com a natureza é a melhor  coisa que pode haver. É simplesmente fantástico. O ar que se respira logo de manhã e a tranquilidade que a própria natureza nos transmite para mim é tudo”, sente Cristina.




Escrito por: Larissa Previato Nogali

Fotografia por: Larissa Previato Nogali

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