Com a chegada do tempo mais quente, as glicínias começam a despontar. Esta planta é bastante semelhante a cachos de uvas mas não passam de belíssimas flores.
Wisteria sinensis, nome científico, é originária da China e pertence à família das leguminosas. É conhecida não só pela beleza que fornece aos jardins, mas também por ser bastante perfumada. Uma vez que é uma planta trepadeira, a glicínia costuma ser utilizada para decorar bancos de jardim, ou caminhos, fazendo lindíssimos arcos acima das nossas cabeças.
Existe também a Wisteria floribunda, proveniente do Japão, porém é a Wisteria sinensis que predomina no Porto. Estas duas espécies são distinguidas pelas suas cores, sendo que a proveniente do Japão variam entre o rosa, o violeta e o azul. Já a proveniente da China para além de violeta e azul, também pode ser branca.
Para conseguir dar-lhe a forma que queremos é necessário tratar muito bem desta trepadeira. Segundo o site Panflor, devemos podar a glicínia no fim do Inverno ou no Verão. O ramos finos e pontiagudos devem ser cortados bem curtos, já os ramos arredondados devem ser mantidos. Os rebentos na base do tronco devem também ser cortados sempre que apareçam.
Deve-se ter em atenção que apesar de serem bonitas, as glicínias têm bastante força e podem dobrar elementos metálicos, por isso, se a estrutura começar a ceder deve ser reforçada rapidamente.
O site A Senhora do Monte informa que o fruto das glicínias são vagens castanhas que dão sementes de 1 cm. Estas sementes não devem ser ingeridas pois são venenosas, podendo matar não só animas de estimação como crianças.
Existe uma característica desta flor que todos que a conhecem sabem, a glicínia é bastante desejada por abelhas, sendo por vezes motivo de pânico para algumas pessoas. Já os apicultores adoram-na devido à atração da sua espécie animal favorita.
Redigido por: Francisca Rehbein
Fotografias: Francisca Rehbein
Fotografias: Francisca Rehbein
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