Penas longas e brilhantes, corpo elegante e som característico. Voo desajeitado e exuberância. Não é preciso o título deste artigo para saber que hoje falamos sobre a ave tida por muitos como a mais bonita: o pavão.
O animal, mesmo não sendo nativo da Europa, pode ser visto em criadouros ou a viver livremente, como nos Jardins do Palácio de Cristal. No seu contato direto com seres humanos, os pavões deste jardim são bastante dóceis e podem ser vistos em proximidade, sendo os grandes protagonistas das fotos daqueles que passeiam pelo lugar.
O dimorfismo sexual da espécie é bastante acentuado, mas muitos ainda ficam na dúvida quais os machos e as fêmeas dos pavões. Ao contrário dos humanos, quando se fala do pavão, os indivíduos que chamam mais atenção são os do sexo masculino, principalmente no momento em que abrem as suas grandes penas, exibindo uma plumagem azul-esverdeada. As penas superiores da sua cobertura são alongadas e ornamentadas com um padrão semelhante a um olho na parte final. Muitos chamam cauda, mas na verdade essa exuberante plumagem é formada pelas penas superiores da cobertura do animal. A cauda propriamente dita é castanha e curta como nas fêmeas.
Outro mito é o de que os machos atraem as fêmeas utilizando a sua plumagem vistosa. Alguns estudos dizem que, na verdade, os movimentos e os gritos das aves é que atraem as parceiras, e não a plumagem. Interessante, não é? Quem ganha somos nós, que podemos observar cenas tão bonitas quanto estes animais vivem livremente. Esta ave é muito cobiçada por ser atraente, além de estar normalmente associada à vaidade e ao poder. Então, é comum encontrá-la também em cativeiro.
Mesmo que tenham a aparência pacífica, os pavões machos são muito territoriais e protegem as fêmeas de outros animais da mesma espécie. Por isso é muito comum vermos apenas um macho cercado por diversas fêmeas.
Para aqueles que gostam de plumagens majestosas e aves que simbolizam riqueza e prosperidade, a cidade do Porto é um lugar ideal para encontrar belíssimos pavões indianos e passar tardes cercados por estes animais, principalmente nos Jardins do Palácio de Cristal.
Redigido por: Matheus Rabelo
Fotografias de: Júlia Aguiar
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