A papoila pertence ao género Papaver que é constituído por cerca de 100 espécies de plantas. Trata-se de uma planta que pode atingir uma altura de 20 a 60 cm.
São plantas resistentes e por isso crescem facilmente em qualquer tipo de solo. A partir do momento em que surgem as flores, não demora muito para se obter sementes.
Assim como qualquer planta, a papoila necessita de iluminação natural, que pode ser sol intenso ou sombra parcial. O ideal é que esta planta receba por dia cerca seis horas de sol.
O despontar das papoilas nos campos é um sinal da proximidade da Primavera e dos dias luminosos e quentes do Verão.
A papoila é utilizada e cultivada como ornamental desde há muito tempo atrás. Está representada nos túmulos egípcios e os gregos dedicaram-na a Deméter (deusa da fertilidade e agricultura) e associaram-na a Hipnos, Nix e Tanatos (respectivamente deuses do sono, da noite e da morte), em consequência das suas propriedades medicinais conhecidas desde longa data.
Uma curiosidade sobre esta planta é o facto de o alcalóide roeadine das flores da papoila-das-searas ser um sedativo ligeiro já usado pelos povos neolíticos da Europa.
As papoilas produzem flores com pétalas finas e brilhantes na Primavera e no Verão. São de breve duração mas rapidamente substituídas.
As sementes desta planta estão “reservadas” numa cápsula que permanece ao ar livre após a queda das pétalas.
Em condições de humidade podem reproduzir-se através de estacas de raízes.
Redigido por: Rita Lopes
Fotografias de: Júlia Aguiar
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