As orquídeas pertencem à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes e são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae. Orchidaceae é considerada uma das maiores dentro das famílias botânicas. O número de espécies de orquídeas ronda os vinte cinco mil, correspondendo a cerca de 8% de todas as plantas com sementes, sem ter em conta os milhares que surgiram através da hibridação e seleção de cultivo de variedades.
Crescem sobre as árvores, servindo-se delas para alcançarem a luminosidade de que precisam. Contudo, não são parasitas e alimentam-se de material em decomposição que cai das árvores e se acumula junto das raízes. As suas sementes necessitam, assim, de um agente exterior que lhes forneça os nutrientes necessários para germinar.
Estas plantas podem apresentar diversas formas, cores e tamanhos e predominam em áreas tropicais, especialmente nas áreas montanhosas que, geralmente, representam barreiras naturais e isolam as diversas populações de plantas, existindo em vários continentes, à exceção da Antártida. O tamanho das flores varia de dois milímetros a mais de vinte centímetros e as cores vão desde o branco, aos tons esverdeados, amarelos, vermelhos, azulados e cores intensas.
Fotografia: pierdut in spaziu |
Fotografia de: COMPO |
De acordo com Eric Hansen, autor de “Orchid Fever: A Horticultural Tale of Love, Lust, and Lunacy”, as orquídeas são a causa de um vício que raia a loucura.
A sua reprodução é feita pela dispersão das sementes na natureza e, em cultivo, pela reprodução in-vitro, divisão de touceiras ou meristemagem.
As orquídeas habitam em conjunto com animais e fungos, necessitando deles para sobreviver.
Apesar da sua distribuição irregular, as orquídeas são encontradas praticamente em todas as regiões do planeta. Devido a esta expansão geográfica, a espécie apresenta condições muito favoráveis de adaptação, assim como múltiplos agentes polinizadores presentes em cada uma dessas regiões.
Deste modo, trata-se de uma família num ativo ciclo evolutivo. Assim, as orquídeas despertam um interesse incomum nos apreciadores deste tipo de espécies.
Redigido por: Rita Lopes
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