Os Jardins do Jardim Botânico




Um paraíso para aqueles que desejam tranquilidade, beleza e diversidade. O Jardim Botânico do Porto é um sítio repleto de história e possibilidades de contemplação.  Antigo lar da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen, o jardim também pode ser conhecido pelo seu último nome e tem mais de 4 hectares.


Árvores centenárias e raras, lagos, jardins,  catos, animais e toda uma biodiversidade de tirar o fôlego é o que aqui vamos encontrar.
Ao entrar no Jardim, onde em outros tempos Sophia brincava, encontramos o edifício da Galeria da Biodiversidade, que está rodeado por outros jardins, conhecidos como jardins históricos, dois na lateral da entrada, que parecem pequenas florestas de Coníferas. Também encontramos o Jardim do Liquidambar, árvore imponente e centenária, o Jardim do Jotas, o Jardim do Roseiral, o Jardim do Peixe, o Jardim do Xisto e o Jardim do Rapaz de Bronze. São assim vistos como históricos por carregarem as características, ou algumas características, dos jardins da quinta dos avós da Sophia. Vamos agora  focar nestes espaços que foram o resultado do amor de Joana Andresen pela botânica e jardinagem.
O jardim do Jotas herda esse nome porque perpetua as iniciais dos seus antigos proprietários, João e Joana. Será o preferido daqueles que se encantam por trepadeiras, principalmente as glicinas, ou por gladíolos, que variam desde muito pequenas até às grandes espigas de flores.
Para os que preferem espaços maiores e mais imponentes e bem desenhados, o Jardim do Roseiral é o lugar perfeito! Com o mito de que foi planejado seguindo o desenho da tapeçaria da sala de estar da casa dos Andresen, é delimitado por uma grande parede de Camélias e seus caminhos guiam-nos até uma pequena fonte central, onde é possível observar plantas aquáticas e pequenos anfíbios.  
O Jardim do Peixe é um espaço mais simples. Os caminhos criam a forma de um peixe, que, visto de cima, desperta a imaginação e cria o desejo de caminhar pelos seus cruzamentos e admirar o campo vasto e aberto.

Ao andar um pouco mais enquanto se dá a volta ao edifício, é possível encontrar o Jardim do Xisto. Antes este espaço era um campo de ténis. Agora é um encantador espaço para a fauna e flora aquáticas, num espaço modernista e contemplativo. Aqui é possível ver anfíbios escondidos sob os lírios de água ou vasculhar os papiros para ver insetos pequeninos.
É inevitável o olhar para as divisões verdes que separam os jardins. Trata-se de sebes de camélias! Cerca de 600 plantas são talhadas para criar os desenhos e separações. Medidas, chegam a 500 metros de sebe. Esta é uma característica estruturante dos espaços que circundam o edifício.
Com tantos jardins planejados é difícil decidir qual o melhor jardim para se sentar e relaxar! Já tens o teu preferido? Claro que o Jardim Botânico impressiona em diversos outros aspectos... Esses vamos deixar disponíveis posteriormente para que fiques cada vez mais por dentro da fauna e da flora da cidade do Porto.

Redigido por: Matheus Rabelo
Vídeo e fotografias de: Júlia Aguiar

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